Pessoas buscam refúgio em meio ao tiroteio em Las Vegas (David Becker / Getty Images North America / AFP)
Redação Carta Capital
Um homem de 64 anos abriu fogo contra pessoas que acompanhavam um show de música country na principal avenida da cidade

Um homem de 64 anos foi encontrado morto na noite de domingo 1º pela polícia de Las Vegas, no estado norte-americano de Nevada, após matar ao menos 58 pessoas e deixar 515 feridos ao atacar a tiros um show de música country. O tiroteio é o maior da história moderna dos Estados Unidos.

O responsável pelo atentado foi identificado como Stephen Craig Paddock, homem branco natural de Mesquite, Nevada. Ele foi achado morto por policiais no Mandalay Bay Hotel and Casino, um centro de convenções na “Strip”, a principal avenida de Las Vegas, cidade conhecida por seus cassinos.

Leia também:
Por que é tão difícil falar sobre armas nos EUA
Por que não haverá controle de armas nos EUA

De acordo com as primeiras informações, passadas à imprensa pelo xerife Joseph Lombardo, Paddock atirou do alto do prédio contra a multidão, que acompanhava a terceira e última noite do “Route 91 Harvest Festival”, um festival de música country. A polícia invadiu o hotel e disse em comunicado que o homem já estava morto quando os oficiais conseguiram entrar no quarto. Paddock levava consigo ao menos oito armas.

“Estamos calculando ao menos 50 mortos e 200 feridos neste momento”, afirmou Lombardo. O vídeo abaixo, divulgado no Instagram por Russell Bleck, morador de Las Vegas, mostra o volume de tiros.

 

As circunstâncias do tiroteio, que aconteceu pouco depois das 22 horas locais, (2 horas da manhã em Brasília), ainda são incertas e a motivação do criminoso, desconhecida. “Não temos nenhuma ideia sobre qual era o seu sistema de crenças”, afirmou o xerife a respeito do criminoso.

O maior tiroteio da história moderna dos EUA era, até então, o ocorrido na boate Pulse, em Orlando, na no estado da Flórida. Em 12 de junho de 2016, Omar Mateen, de 29 anos, matou 49 pessoas. Intolerante homofóbico, Mateen declarou fidelidade ao Estado Islâmicoantes de cometer o atentado.