Por Victor Razoni e Eduardo Tito – Foto Eduardo Tito

O presidente da Câmara Municipal de Salvador (CSM), Carlo Muniz (PSDB), conversou com a imprensa no fim da sessão que votou e aprovou por unanimidade o projeto de lei da prefeitura que solicitava autorização para pagar um subsídio no valor de R$ 205 milhões às empresas de transporte público da capital.

Muniz defendeu as queixas dos vereadores de oposição sobre o projeto enviado pelo executivo de Salvador.

“A realidade é que a oposição tem razão em alguns assuntos que tratou mas não poderíamos deixar de fazer nossa parte como vereador da cidade. Nós nos preocupamos com a cidade. Fizemos hoje que é votar o projeto para que não haja um colapso no transporte público. Então quem iria sofrer com esse colapso seria a população de Salvador e nós não poderíamos deixar que isso acontecesse. Nesse caso, os vereadores fizeram a parte deles e esperamos que o Executivo em um futuro bem próximo venha fazer também a sua parte, exigir que essas contrapartidas sejam dadas”, declarou o presidente da Casa.

O presidente do legislativo municipal foi questionado sobre as emendas dos vereadores de oposição que foram quase todas rejeitadas. No total foram apresentadas 13 emendas ao projeto de lei da prefeitura como contrapartida para sociedade e apenas uma foi aprovada.

“Na realidade, o acordo que foi feito foi para que as emendas fossem apresentadas mas não garantimos que essas emendas fossem aprovadas. Isso aí é uma vontade dos vereadores e eles acharam que as emendas não deveriam ser acatadas e cada um votou com o seu desejo e aí é perguntar a cada um porque votou dessa forma. Eu mesmo não voto. Coloco o projeto para votar, aprecia, se eu votasse, pode ter certeza que votaria a favor de várias emendas que eu acho favorável, mas cada um vota com sua consciência.

Muniz também comentou a velocidade com que o projeto de lei nº 294/2023, que trata do subsídio as empresas de ônibus de Salvador foi votado.

“Na realidade a oposição concordou em votar o projeto. É o projeto foi votado por acordo. Se ela tem algum problema porque o projeto foi votado hoje eles deveriam falar isso no momento da reunião e não nesse momento. Se a oposição não concordasse que o projeto fosse votado hoje, com certeza não seria votado. Eu garanti isso. Garanti isso ontem, foi garantido na sexta-feira e garanti isso hoje. Se não fosse por acordo, não seria votado, então não tem porque nós detalhamos isso que algo que não existe”.

No entanto o vereador e presidente da CMS, defendeu a cobrança dos vereadores de oposição sobre a transparência da planilha de custos dos transportes públicos da capital.

“Isso na realidade, a oposição tem razão. Nós como vereadores, como pessoas que representamos o povo de Salvador precisamos dessa transparência, precisamos das planilhas de custo para nós fazermos a avaliação se está correto ou não. Pedi que eles apresentassem o pedido o mais rápido possível, irei assinar com os vereadores de oposição para que o secretário da Semop e o secretário da, e diretor da Sao, possa sair o mais rápido possível do que para a Câmera, para que nós possamos ter acesso às planilhas de custo”, conclui Carlos Muniz.