Por Redação – Foto Divulgação

 

O presidente do Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE-BA), conselheiro Marcus Presidio, lamentou o falecimento do conselheiro Pedro Henrique Lino, que ocorreu na manhã deste domingo (15).

O governador da Bahia, Jeronimo Rodrigues também lamentou a morte. “Somos gratos por sua dedicação e pelos serviços prestados para o desenvolvimento do nosso estado. Minhas sinceras condolências à família ele aos amigos”, escreveu.

O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia — ALBA, deputado Adolfo Menezes, externou o pesar.  “Polêmico, crítico, mas extremamente competente. É assim que posso definir o conselheiro do TCE Pedro Lino, um homem dedicado à causa pública, com inúmeros serviços prestados à Bahia. A ALBA está realmente de luto porque perdemos um grande quadro da política e da gestão do Estado”.

O deputado estadual Alan Sanches (União Brasil) falou sobre o falecimento de Pedro Lino. “Recebi com tristeza a notícia do falecimento do conselheiro. Ele teve uma trajetória marcada pelo empenho, pela retidão e pela atuação zelosa na sua missão de fiscalizar a utilização correta dos recursos públicos. Minha solidariedade à família e aos amigos nesse momento de despedida”, declarou.

Pedro Henrique Lino de Souza nasceu em 8 de novembro de 1950, em Salvador. Estudou no Colégio Antônio Vieira, em Salvador. Formou-se em Direito pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), onde, posteriormente¸ concluiu o Mestrado em Direito Econômico.

Foi advogado da Alagados Mehoramentos S/A (Amesa), chefe da Assessoria Jurídica da Companhia de Engenharia Rural da Bahia (CERB), auditor jurídico e chefe da Assessoria Jurídica do Tribunal de Contas do Estado da Bahia/TCE-BA (1987-1990; 1992-1993) e professor da Universidade Católica de Salvador (UCSal) e do Mestrado da Fundação Visconde de Cairu.

Em 1993, foi nomeado secretário de Governo na terceira gestão de Antônio Carlos Magalhães/ACM (1993-1994), permanecendo no cargo nos governos seguintes de Antônio Imbassahy (1994-1995), Paulo Souto (1995-1998) e César Borges (1998), todos do Partido da Frente Liberal (PFL). Neste período, foi presidente do Conselho de Administração da Empresa Gráfica da Bahia (EGBA) e membro dos Conselhos Administrativos da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR) e da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA).

Desde março de 1999 é Conselheiro do TCE/BA, do qual foi vice-presidente (2000-2001), corregedor (2002-2003) e ouvidor (2022-2023, 2023-2025), além de presidir a 2ª Câmara no ano de 1999 e de 2010 a 2021. E foi relator das contas do chefe do Poder Executivo relativas aos exercícios de 2000, 2008 e 2017.