Por Redação – Foto: Divulgação

 

A Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) realizou, nesta terça-feira (10), uma audiência pública para discutir questões relacionadas à Segurança Pública. Membro da Comissão de Direitos Humanos e Segurança Pública da Casa, o deputado Diego Castro, do PL, propôs o debate, que abordou, entre diversos temas, as condições de trabalho e estrutura da Polícia Militar da Bahia (PM-BA).

Na ocasião, Diego Castro enfatizou a necessidade da discussão. “Direitos Humanos para os policiais militares é de uma importância fundamental. O policial militar é o braço concreto da efetivação da Segurança Pública. Não há como se falar em exercício da Segurança Pública sem falar da valorização para esses profissionais”, ressaltou.

Segundo Diego, “a gente trouxe essa discussão para trazer um outro olhar, infelizmente, não é discutido, de modo objetivo, esse tratamento ao policial”. “A gente precisa falar sobre presunção da inocência aos policiais militares, precisamos falar da dignidade para a pessoa humana aos policiais militares, a gente precisa falar de ampla defesa para os policiais militares”, citou.

“Tratamento humanitário, porque, acima de tudo, o policial é um ser humano como todos os outros em todas as áreas do serviço público, principalmente. E, no momento que estamos vivendo de crise da Segurança Pública, no momento mais difícil, uma pauta de momento, a gente precisa mais do que nunca começar valorizando esse material humano, e, como disse, que torna concreto o exercício da Segurança Pública”, complementou Diego Castro.

O deputado federal Capitão Alden, também do PL, que participou da audiência, abordou a crise de Segurança Pública na Bahia e o fardo que recai sobre os policiais. Ele mencionou a sobrecarga de trabalho e as questões psicológicas enfrentadas pelos policiais. “Hoje a Bahia passa por uma de suas maiores crises relacionadas à Segurança Pública. Nos últimos 16 anos foram mais de 86 mil assassinatos na Bahia”, declarou o parlamentar.

“Então da mesma forma que grande parte da população está refém da violência e do crime organizado, os policiais que estão no enfrentamento diário sofrem as consequências. Infelizmente, muitos jogam nas costas e na conta da polícia essa responsabilidade de resolver o problema, que é do Estado”, emendou Alden.