Por Redação – Foto Divulgação

No final de 2019, o SARS-CoV-2 se tornou a grande preocupação de todo o planeta. Em pouco tempo, a Covid-19, doença causada pelo vírus, deixava um rastro de enfermos e óbitos por onde chegava. A ciência correu para criar uma vacina. Os primeiros imunizantes ficaram prontos em meados de 2020. Decretou-se a quarentena e o isolamento social e, mesmo assim, 14,9 milhões de pessoas morreram no mundo em decorrência desta doença.

Nesse contexto, o ativista ambiental Cláudio Deiró saiu todos os dias em sua motocicleta durante a pandemia para realizar atividades altruístas, doando alimentos, remédios, materiais higiênicos, entre outros, a pessoas em situação de abandono nas ruas de Salvador. Tornara-se um verbo de ligação e uma “boa aparição” para os desvalidos. Ao chegar em casa, adotavas as providências de proteção e escrevia as ações e encontros com essas pessoas.

Esses relatos de coragem, fé, solidariedade e amor ao próximo resultaram no livro “O Motoqueiro Esterilizado e os Invisíveis”, que será lançado no próximo sábado (16 de setembro), no Mercado CC no Rio Vermelho, às 15 horas.

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Escrito pelo próprio Cláudio Deiró, o livro é um mergulho curioso nos testemunhos corajosos, afetuosos e por vezes indignados durante esse tempo sombrio e assustador. A obra foi editada pelo jornalista e escritor Franciel Cruz, diagramada pelo bruxo Gil Maciel, revisada por Lucas Fróes e tem a capa ilustrada pelo mago Cau Gomez.

Crônicas, orações, períodos, frases, canções e pensamentos estão descortinados “serotoninacamente” pela escrita do estreante autor, por vezes acelerada como uma quinta macha, noutras suave como uma meia embreagem.