Por Redação – Foto Agência Brasil/EBC

A produção industrial da Bahia (transformação e extrativa mineral), ajustada sazonalmente, registrou recuo de 5,4% em junho de 2024, em comparação ao mês imediatamente anterior, após ter registrado aumento em maio com taxa de 9,0%.

Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou acréscimo de 0,5%. No primeiro semestre de 2024, o setor cresceu 2,4%, e no indicador acumulado dos últimos 12 meses teve aumento de 1,1%, todas as comparações em relação ao mesmo período anterior.

As informações fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sistematizadas e analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).

Na comparação de junho de 2024 com igual mês do ano anterior, a indústria baiana apresentou acréscimo de 0,5%, com seis das 11 atividades pesquisadas assinalando avanço da produção. O segmento de Produtos químicos (9,1%) registrou a maior contribuição positiva, devido ao aumento na produção de etilbenzeno, etanolaminas e seus sais e misturas de alquilbenzenos.

Outros segmentos que registraram crescimento foram: Derivados de petróleo (1,9%), Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (35,6%), Produtos de borracha e material plástico (7,5%), Bebidas (10,2%) e Celulose, papel e produtos de papel (2,2%).

Por sua vez, a Indústria extrativa (-16,5%) exerceu a principal influência negativa no período, explicada especialmente pela menor fabricação de gás natural e minérios de cobre em bruto. Outros resultados negativos no indicador foram observados em Produtos alimentícios (-5,7%), Couro, artigos para viagem e calçados (-16,5%), Metalurgia (-5,7%) e Produtos de minerais não metálicos (-6,2%).

Balanço anual

No período de janeiro a junho de 2024, em comparação com igual período do ano anterior, a indústria baiana acumulou acréscimo de 2,4%, com oito das 11 atividades pesquisadas assinalando crescimento da produção.

O setor de Derivados de petróleo (4,3%) registrou a maior contribuição positiva, graças ao aumento na produção de óleo diesel, querosene de aviação e gasolina. Outros segmentos que registraram crescimento foram: Produtos de borracha e de material plástico (8,3%), Indústrias extrativas (11,7%), Celulose, papel e produtos de papel (7,5%), Produtos alimentícios (2,4%), Produtos químicos (2,2%), Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (16,9%) e Bebidas (6,6%).

Por sua vez, o segmento de Metalurgia (-22,6%) exerceu a principal influência negativa no período, explicada especialmente pela menor fabricação de barras, perfis e vergalhões de cobre. Outros resultados negativos no indicador foram observados em Produtos de minerais não metálicos (-9,8%) e Couro, artigos para viagem e calçados (-4,4%).