Por Redação – Foto Reprodução

Uma professora da Escola Estadual Brasília, em Porto Alegre, foi conduzida coercitivamente para a Divisão Especial da Criança e do Adolescente (DECA) durante o recreio, o que gerou grande revolta na comunidade escolar. A informação foi divulgada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), que relatou que a abordagem ocorreu na presença de outros alunos e foi motivada por uma acusação de maus-tratos feita por uma aluna, filha de um policial militar da Patrulha Escolar.

Segundo a CNTE, a escola não havia recebido qualquer notificação formal sobre problemas envolvendo a professora ou a aluna antes do incidente. O sindicato considera a abordagem um constrangimento público e arbitrário, e solicita uma investigação rigorosa sobre a falta de comunicação prévia e a condução do caso, descrita como reprovável e condenável.

Além disso, o diretor Nei e a orientadora pedagógica da escola enfrentaram dificuldades ao tentar registrar uma queixa formal contra a conduta do pai da estudante. Após mais de três horas de espera, o diretor foi ameaçado pela mãe da aluna, que também registrou uma ocorrência contra ele, de acordo com a CNTE.

Em comunicado à Secretaria de Educação (Seduc), o diretor ressaltou que não houve flagrante de delito e destacou o impacto negativo da situação na escola. “A situação causou agitação, instabilidade e apreensão entre os alunos, que se perguntavam por que a professora havia sido ‘presa'”, afirmou.