Por Confraria do NB – Foto Jonne Roriz/VEJA

Rui “mal avaliado” é bom

Uma pesquisa realizada pela Genial/Quaest ouviu 183 parlamentares para que avaliaram as gestẽos dos ministros Rui Costa (Casa Civil) e Fernando Haddad (Fazenda). Na base do Governo Lula, 82% dos avaliados aprovam Fernando Haddad, enquanto na oposição apenas 12% avaliam positivamente. Já o baiano Rui Costa é reprovado por  39% dos parlamentares. 29% dos deputados(as) avaliam positivamente. Parlamentares da oposição também foram ouvidos. “Porém, aqui não importa”. Rui é responsável por uma pasta extremamente política. E a base de Lula é extremamente “política”. Rui não é político. Rui é gestor! E gestor não dialoga bem com essa “política” de Brasília. É bom lembrar que Lula chamou Rui de Dilma de calça jeans. 

Rui “mal avaliado” é bom II

Dilma não dialogou com essa “política”. E por isso sofreu um golpe político. Uma farsa jurídica chamada de impeachment. Se Rui foi mal avaliado por esses “políticos”, então é bom. Pena que o Brasil compra essa ideia de quem não dialoga com parlamentares não sabe fazer política. O tempo de precisar de “política” já se esgotou. Precisamos de um gestor. E a tragédia do Rio Grande do Sul, mais uma dentre tantas que já castigou esse país, revela a certeza de que falta gestão no Brasil. Lula faz gestão fazendo muita politicagem. Rui fez gestão na Bahia sem fazer politicagem. Por isso a ALBA não gostava tanto dele.

Tô de mal?

Novamente rumores de um estranhamento entre o ministro da Casa Civil, Rui Costa e o senador Jaques Wagner (PT), voltam a ganhar fôlego nas fofocas dos bastidores da política baiana. Mas gente, vejamos. A quanto tempo se comenta essa rusga? E o que muda em cima do palanque? Muda em nada. Briga nos bastidores mas no campo de batalha ninguém larga a mão de ninguém. Nisso a esquerda ganha de lavada. Já no campo da direita, misericórdia! É cada um mais birrento que o outro. E na hora da corrida? E cada um que se vire no seu quadrado. É farinha pouca meu pirão primeiro. Mas tem surgido conversas nas esquinas de que um pivete do Calabar vem atuando no estilo amigo da esquerda. Contornando brigas e fazendo “coração” até para quem joga do outro lado. E isso também é bom. Aguardamos os próximos capítulos.

Haddad neles

Fernando Haddad – Foto Diogo Zacarias/Ministério da Fazenda

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad deu o que falar após sua participação na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados. Os deputados bolsonaristas Abílio Brunini (PL-MT), Filipe Barros (PL-RS) Kim Kataguiri (UB-SP) tentaram lacrar com inverdades e inversões dos fatos para cima de Haddad. O ministro da Fazenda do governo Lula como um bom aluno do professor doutor em Direito, José Geraldo de Sousa Junior, subiu o tom da palavra e “ofendeu” com conteúdos acadêmicos os paspalhões que foram na comissão apenas para produzir cortes para seus nichos.

É Moema ou Rosalvo?

E no lançamento da pré-candidatura de Antônio Rosalvo (PT) para prefeito de Lauro de Freitas, eis que duas situações chamaram nossa atenção: a primeira foi o grande público presente no local. A segunda foi a atuação da sua madrinha política de Rosalvo, a prefeita Moema Gramacho (PT). Moema fez a abertura do evento e por um longo, bem longo tempo fez uso da palavra. Entre uma autoridade e outra que se pronunciava chega a vez o postulante a ser o sucessor da prefeita. E com a palavra, Rosalvo… Pronto, falou pouco e, acabou. Esquisito!

Diz aí Rosalvo

A militância presente até que fez uma bonita festa no lançamento da pré-candidatura de Rosalvo. Mas por outro lado a organização do evento deixou a desejar no quesito orientação aos seguranças que atuaram no evento. Um repórter do Notícias da Bahia, que foi designado para cobrir o ato, foi empurrado na boca do estômago, recebendo em seguida um aperto na boca do estômago. Se empurrasse e parasse, de boa. Normal do calor da ação em meio a multidão. Mas continuou apertando o estômago do profissional de comunicação. É natural que, em evento com grande presença do povo, o empurra empurra ocorra. Mas quem não sabe “brincar não deve descer para o play”.

Chegou a luz?

Vai começar a Bahia Farm Show, feira de tecnologia agrícola e negócios do Norte e Nordeste do Brasil. Na edição de 2023 o evento bateu recorde de negócios alcançando a marca de R$ 8.2 bilhões. A marca está aí para ser superada em 2024. Mas nem tudo são flores. Será que a Coelba também já superou a deficiência energética na região? Não da para investir e impulsionar o setor sem energia. Vamos aos próximos capítulos.

Cadê a companheirada?

Na última quinta-feira (23), a empresária Luiza Helena Trajano, dona do império da Magazine Luiza, recebeu o Título de Cidadã Baiana na Assembleia Legislativa da Bahia. A responsável pela recomendação da honraria foi a deputada estadual Ludmila Fiscina (PV). Ludmila faz parte do bloco de parlamentares que lá está, mas nem parece que estão. Mas o que realmente surpreendeu esta Confraria foi a fraca presença da companheirada da esquerda baiana. Luiza Trajano foi uma das pouquíssimas grandes empresárias brasileiras que levantou o coro contra o golpe político contra Dilma e também falou muito em defesa do estado democrático durante o tenebroso governo da turma golpista de Bolsonaro. Só não ficou mais feio porque deram o ar da graça a deputada federal Lídice da Mata (PSB), às estaduais Olívia Santana (PCdoB), Fabíola Mansur (PSB) e Fátima Nunes (PT). Marcelino Galo e Rosemberg Pinto foram vistos andando pelos corredores da Casa. Mas por lá não pintaram.

Obs: A coluna etc&tal sai toda manhã de domingo. Exepcionalmente foi publicada na manhã desta segunda feira.