Por Redação – Foto Dicom Câmara

Os trabalhadores do Polo Petroquímico de Camaçari, se reuniram em assembleia pacífica na última quinta – feira (13), reivindicando equiparação salarial e melhores condições de trabalho, a exemplo do que acontece em Candeias.

O Vereador Dudu do Povo, que é montador de andaime e caldeireiro, destacou a importância da união das Câmaras Municipais, e de como o trabalhador merece ser tratado: “Nós estamos vereadores, mas a qualquer momento poderemos voltar. Por isso, o que estamos buscando aqui é a união para impedir que o salário do pai de família fique defasado. Essa junção nossa com o parlamento de Dias D’Avila, e de São Sebastião apoiando esses trabalhadores, pode fazer com que o Polo Petroquímico continue avançando junto com as empresas”.

Os Vereadores de Dias D’avila, Marant Azevedo, que é encanador e caldeireiro, e Joabe Palmeira, que é caldeireiro, ressaltaram seu alinhamento e compromisso com o desenvolvimento econômico da região, como também os vereadores de São Sebastião do Passé, representados por Eto de Severo e Guila.

A principal reivindicação dos trabalhadores é a equiparação salarial com Candeias. O impasse fica na forma como tem sido feita a negociação entre as empresas, o sindicato e os trabalhadores. Visto que as empresas não oferecem uma margem de reajuste igual ou que equipara os salários dos trabalhadores de Camaçari com os de Candeias.

Na mesa de negociações, o que tem sido oferecido aos trabalhadores pelas empresas é: um reajuste salarial de 9% para os oficiais de manutenção complementar e para os profissionais qualificados de manutenção especializada e o reajuste de 4,50% para os demais trabalhadores da categoria.

De acordo com representantes da CIPA, representados por Léo Ferreira e Marcos Brandão, a negociação segue por um caminho errado, se considerar a defasagem do salário que foi diminuído ao longo dos anos, e a proposta deles é a seguinte: ao invés dos 9%, que segundo eles, são os 4,64% que com o valor da inflação, totaliza os 9%, seja um reajuste de 32%, parcelado em duas vezes. Sendo a primeira a partir da data do dissídio, e os outros 16%, após 60 dias.

As manifestações e greves seguem até o dia 21, de forma legal, e também tem contado com o apoio do CTD que tem ajudado a coordenação, mobilização, organização das manifestações.